MÉTODO CERRUTI DE BATERIA : Aula 11

Introdução

É comum observar nos estudos de certos rudimentos, que são interpretados com acentuação (é muito comum ver isto nos vídeos de You Tube).

Na realidade, executamos Figuras e se carecem de acentuação é um grave erro colocá-las.

Com o tempo é possível que sinta uma enorme dificuldade para realizar sem acentuação.
Acentuadas ou sem acentuar, sempre as Figuras apresentam duas alternativas e o estudo de ambas é um desafio para seu aperfeiçoamento.

Por outro lado, tenho observado que ao executar escrita sem acentuação, estará desenvolvendo a musculatura, em especial, da mão menos destra. Experimente.

Este comentário é conseqüência após ter contemplado durante as aulas, a importância que os mesmos alunos vislumbraram ao executar as Figuras sem acentuação, sem desenvolver o vício de acentuar sempre na execução.

(acentuar Figuras sem estarem acentuadas, levar ao professor a pensar que o aluno está aprendendo rápido, sendo que na realidade o aluno estará incentivando um vício.

É comum ver ao Professor interpretar tudo com acentuação e mostrar ao aluno exercícios escritos não acentuados (?). Isto é um vicio!

Vale a pena observar e refletir sobre este tema.

Observar-se, porque no palco, você é o resultado:

da prática,
da destreza,
da velocidade.
Da sua própria EDUCAÇÃO ou somente INSTRUÇÃO recebida.

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1ª parte

Na aula anterior, quando foi apresentada as combinações das mãos em Semicolcheias (num total de 16), entre elas existem os chamados Paradiddles. (que eu também chamo de “pa ra es ta”).

Não fique preocupado com esta terminologia, os Paradiddles são onomatopéias mundialmente conhecidos e você deve estudar e praticar todos eles. São quatro:

Pa ra didd le: Onomatopéia do idioma inglês, que apresenta quatros sílabas e que representam a alternância das mãos.

Historia

Rudimento considerado como “engano” por Gene Kruppa em seu método editado em 1938.

(com este livro se estudava somente até 1986, que editamos com a Guitarra de Prata-RJ o que seria o primeiro método de bateria no Brasil)

Neste rudimento, as mãos vão se intercalando até que, inesperadamente, aparece a repetição de uma delas.

Trata-se de um rudimento antigo na história da bateria.

Estudo importante!!!!!!!!!!!!

No início, para executar corretamente os Paradiddles terá dificuldade porque este rudimento se complementa com o estudo prévio do rufo aberto, que tem presença constante na repetição das mãos.
Será que você está estudando o rufo?
(neste blog não encontrará este detalhe técnico, procure informar-se sobre a técnica do rufo que esta relacionado com o golpe).

Estude-os separados

Se os aprende os quatro Paradiddles de uma só vez, terá dificuldade em individualizar e conhecer profundamente cada um deles, prevalecendo sempre o primeiro (DEDD-EDEE).

Paradiddle 1 - DEDD – EDEE (será o primeiro a estudar)

Paradiddle 2 - DDED - EEDE

Paradiddle 3 - DEED - EDDE

Paradiddle 4 - DEDE – EDED

Sem acentos.

Com acento (na primeira Semicolcheia).

Se praticar o exemplo nº 1 como sendo o exemplo nº 2, ficará somente uma maneira de interpretação.
Se praticar corretamente o exemplo nº 1, pode executar o exemplo nº 2 sem problemas e terá duas maneira de interpretação.

Isto faz a diferencia dos demais ensinos. Pode comprovar que se ensina com acentuação. Não se permite adquirir o vicio de acentuar quando não existe este adorno.

Pratique!

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2ª parte

Jogo Rítmico n. 29

Crie 20 compassos em 4/4 (aproveite as fotocópias de Semicolcheias) numa composição para Caixa, alternando os Grupos A e B com o Paradiddle n.1.

Fez tudo? Pratique!
Jogo Rítmico n. 30
Transporte a composição para Caixa na bateria.
Fez tudo? Pratique!

Detalhe!

Pode substituir a onomatopéia PA-RA-DIDD-LES por PA-RA-ES-TA.

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3ª parte

O PARADIDDLE N. 1 no pentagrama.

É interessante saber que ao realizar um Paraddiles estará repetindo uma mão, o que permite que a outra mãos possa trasladar-se a outro instrumento, obtendo velocidade na interpretação.